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Como começar a faculdade mesmo trabalhando em 2026

Por: Faculdade Grau

06/11/2025

O seu diploma de 2030 começa com as decisões que você toma hoje. Planejamento é a ponte entre o sonho e a realidade.

O ano novo se aproxima e, com ele, a velha promessa: “ano que vem eu começo a faculdade”. Você sonha com o diploma, com a cadeira de gestor, com a transformação de vida. Mas, logo em seguida, duas barreiras gigantescas aparecem na sua frente:

  1. “Não tenho dinheiro para pagar a mensalidade.”
  2. “Não tenho tempo, pois já trabalho o dia todo.”

Se você se identifica com isso, saiba que não está sozinho. Esses são os dois maiores medos que impedem milhões de pessoas de dar o primeiro passo. Muitos acreditam que começar a faculdade é um mistério impossível de resolver quando se tem uma rotina de trabalho.

A boa notícia? Isso não é um beco sem saída. É um desafio de logística. E como todo desafio, ele pode ser vencido com uma coisa: um plano de ação.

Este post é o seu plano. Vamos desmistificar o “não dá” e substituí-lo pelo “como fazer”. Vamos quebrar o processo em duas partes fundamentais: um planejamento financeiro para graduação e uma estratégia realista de como conciliar trabalho e faculdade. O seu 2026 começa agora.

O desafio do dinheiro

O medo financeiro é o mais paralisante. A ideia da mensalidade parece um peso impossível de carregar. Mas o segredo é a antecedência. Se você deixar para pensar nisso apenas em janeiro de 2026, será muito mais difícil. Começando agora, você tem meses para se preparar.

Passo 1: mapeie seus custos reais (sem surpresas)

O primeiro erro é pensar apenas na mensalidade. A vida universitária tem outros custos “invisíveis” que podem te pegar de surpresa. Pegue um papel ou abra uma planilha e liste tudo:

  • Matrícula e Mensalidades: Pesquise o valor do curso que você deseja. Importante, já procure por programas de bolsas de estudo, descontos de pontualidade ou parcerias que a faculdade oferece.
  • Material Didático: Embora muitas coisas sejam digitais, alguns cursos exigem livros específicos, ferramentas ou softwares.
  • Transporte: O custo diário de ida e volta do trabalho para a faculdade e depois para casa. Isso pesa muito no fim do mês.
  • Alimentação: Aquele lanche rápido entre o trabalho e a aula. Se você não planejar, vai gastar muito mais comendo fora todos os dias.
  • Custos “Invisíveis”: Cópias, impressões, taxas de inscrição em eventos ou palestras, etc.

Passo 2: o raio x da sua vida financeira atual

Agora você sabe para onde o dinheiro iria. O próximo passo é saber de onde ele virá. Você precisa fazer um diagnóstico honesto da sua situação atual.

Pegue os últimos 30 dias e anote absolutamente todo o seu dinheiro:

  1. Renda total: Seu salário líquido e qualquer outra renda extra.
  2. Custos fixos: Aluguel, contas de luz, água, internet, supermercado.
  3. Custos variáveis: Delivery, lazer, roupas, presentes, o cafézinho.

A conta é simples: Renda – (Custos Fixos + Custos Variáveis) = Sua Sobra (ou Falta) de Dinheiro.

É essa “sobra” que vai dizer o quão perto você está de pagar sua faculdade. Se o resultado for negativo ou muito baixo, não se desespere. É para isso que serve o Passo 3.

Passo 3: criando seu “fundo universitário” (a hora de agir)

Com o Raio X em mãos, você tem os próximos meses para otimizar suas finanças. O objetivo é criar um “fundo” que cubra pelo menos a matrícula e os primeiros meses de curso, te dando fôlego.

  • Corte gastos supérfluos: Esse é o passo mais óbvio. Aqueles R$ 100 por semana em aplicativos de comida podem se transformar em R$ 400 por mês, o que talvez já pague boa parte da sua mensalidade.
  • Busque renda extra: É um esforço temporário. Vender algo que você não usa mais, fazer trabalhos de fim de semana, usar uma habilidade sua para prestar um pequeno serviço. Pense nisso como um investimento direto no seu futuro.
  • Pesquise bolsas e financiamentos: A Faculdade Grau, por exemplo, entende a realidade do trabalhador e oferece diversas modalidades de bolsas e descontos. Nunca decida sem antes conversar com o setor de admissões da instituição.
  • Crie uma reserva de emergência: Tente guardar o mínimo que seja, mas guarde. Ter o valor de uma ou duas mensalidades adiantado te salva de trancar o curso no primeiro imprevisto, como um gasto médico ou um conserto no carro.

Vale a pena fazer faculdade trabalhando?

Sim, é um esforço. Mas vale a pena fazer faculdade trabalhando? Os dados dizem que sim. O custo da graduação não é um gasto, é o melhor investimento que você pode fazer.

Segundo dados de pesquisas do IBGE, amplamente divulgados por portais como o , profissionais com diploma universitário chegam a ganhar mais que o dobro de quem parou no ensino médio. O sacrifício financeiro que você faz por quatro anos se paga por décadas de salários melhores e oportunidades que você não teria sem o diploma.

Gerenciar o tempo não é sobre ter mais horas no dia, é sobre dar a cada hora a missão certa.

Como conciliar trabalho e faculdade

Tudo bem, você organizou o dinheiro. Agora, como você vai estar em dois lugares ao mesmo tempo? A jornada de trabalho, em média, já consome de 8 a 9 horas do dia. Some a isso o trânsito, as aulas e a necessidade de estudar. Parece impossível.

A resposta é: gestão de tempo e negociação de expectativas.

Passo 1: a negociação sincera (com seu chefe e sua família)

Este é o passo mais importante e o que a maioria das pessoas ignora. Você não pode fazer isso sozinho.

  • No trabalho: Chame seu gestor para uma conversa franca. Apresente seu plano. Explique que você quer começar a faculdade (por exemplo, de Administração para crescer e que isso trará benefícios para a própria empresa. Muitas empresas têm políticas de incentivo ao estudo e podem flexibilizar seu horário de saída em 15 ou 30 minutos, o que já faz uma diferença enorme no trânsito. Você estará mostrando ambição e mentalidade empreendedora (ou de dono).
  • Em casa: Sua família, seu parceiro(a) e seus amigos precisam saber que você está entrando em uma nova fase. O “happy hour” de sexta, o futebol de quarta ou as maratonas de séries precisarão ser reduzidos. Avise que seu tempo de lazer será menor nos próximos anos. Ter o apoio deles é crucial para sua saúde mental.

Passo 2: o “tetris” da rotina (encaixando as peças)

Você não “acha” tempo, você “cria” tempo. A melhor forma de fazer isso é visualizando sua semana.

Use uma ferramenta (Google Calendar, um planner de papel, qualquer coisa) e preencha os blocos inegociáveis:

  1. Horas de Sono (Não sacrifique o sono, ou você não vai aprender nada).
  2. Horas de Trabalho (Incluindo o deslocamento).
  3. Horas de Aula (Incluindo o deslocamento).

O que sobrar, são os seus “buracos”. São nesses buracos que você vai encaixar os estudos.

  • Otimize o “tempo morto”: O tempo dentro do ônibus ou do metrô não precisa ser perdido. Use para leituras rápidas, revisar anotações ou ouvir um áudio da aula.
  • Hora do almoço: Use 30 minutos do seu almoço para adiantar uma leitura.
  • Estudo focado: É melhor estudar por 1 hora com foco total (celular longe, sem distrações) do que por 3 horas olhando o Instagram a cada 10 minutos.

Passo 3: a mentalidade certa (qualidade > quantidade)

Você vai se sentir cansado. Isso é um fato. A diferença está em como você lida com isso.

  • Sacrifícios temporários, benefícios permanentes: Entenda que esta é uma fase. Os próximos 4 anos serão de muito esforço, mas eles vão definir os próximos 40 anos da sua carreira.
  • Cuide da saúde mental: Você não é um robô. Reserve algumas horas no seu fim de semana para o ócio total, para encontrar amigos, para fazer algo que você ama. Seu cérebro precisa desse “reset” para continuar absorvendo conteúdo.
  • Evite a procrastinação: O cansaço de hoje vira o desespero de amanhã. É tentador chegar da aula e “deixar para estudar no fim de semana”. Não faça isso. O acúmulo de matéria é o principal motivo de desistência.

Dicas práticas para o primeiro semestre

Você se planejou, se matriculou. Parabéns! Agora começa o jogo real. As dicas para o primeiro semestre são cruciais, pois é o período com a maior taxa de desistência.

  1. Não seja um aluno fantasma: Apresente-se aos professores, converse com os veteranos, crie conexões. A faculdade é o melhor lugar para construir seu networking. Como falamos no nosso plano de 4 anos para virar gestor, seu primeiro ano é a fundação de tudo.
  2. Organize seu “QG” de estudos: Tenha um local fixo em casa, mesmo que seja só um canto da mesa, que seja o seu local de estudo. Sem TV, sem distrações. Isso ajuda seu cérebro a entrar no “modo foco”.
  3. Crie um grupo de estudos real: Junte-se a 2 ou 3 colegas que tenham o mesmo nível de comprometimento. Explicar a matéria para outra pessoa é a forma mais poderosa de aprender de verdade.
  4. Comemore as pequenas vitórias: Passou na primeira prova difícil? Cumpriu o cronograma de estudos da semana? Reconheça seu esforço. A motivação é o combustível que vai te manter em movimento.

O medo passa, o diploma fica

Como começar a faculdade conciliando trabalho e dinheiro não é uma questão de sorte, é uma questão de decisão e planejamento. O medo é real, mas ele só serve para te paralisar. O plano de ação é o que te move.

Começar a faculdade trabalhando é, sem dúvida, um dos maiores desafios que você vai enfrentar. Mas também é a jornada de transformação mais poderosa que existe. O sacrifício é temporário, mas o orgulho e as portas que o diploma abre são para sempre.

O seu 2026 pode ser o ano da virada. O plano de ação está na sua mão. O próximo passo é a sua decisão.

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